terça-feira, 9 de junho de 2009

Edição Extra

Distração no Volante

por Gustavo

Segunda- feira, 8 de junho de 2009, dez horas da manhã. Na Avenida Paulista um carro encontra-se parado nas escadarias de um grande banco americano. As pessoas passam, param e olham confusas tentando entender como alguém havia conseguido e estacionar um carro em uma escada.

Alguns que passavam pelo local no momento chegaram a comentar: “Não é possível, no mínimo o motorista estava bêbado”, outros diziam: “Ele é um louco que tentou atropelar todos que estavam na calçada e como não conseguiu acabou indo parar ai”. Muitos boatos corriam, mas ninguém imaginava que o verdadeiro motivo daquele carro estar ali era simplesmente por distração do motorista, que confundiu as escadarias do prédio com a entrada de um estacionamento.

O que leva uma pessoa a confundir a entrada de um estacionamento com as escadarias de um prédio? Será o stress que faz com que as pessoas se preocupem demais com outros problemas e faz com que elas se distraiam com coisas básicas como, por exemplo, dirigir? Ou será o sono por ter levantado cedo e por isso acabou confundindo as entradas? Ou também a pressa para ir ao banco fez com que o motorista se esquecesse de sair do carro para entrar na fila?

O motorista que cometeu tal infelicidade poderia ter feito a mesma coisa em qualquer avenida de São Paulo que talvez não tivesse tanta repercussão como na Avenida Paulista, a mais bela, mais diversificada e mais apressada. O cartão postal da cidade que vive contra o relógio parou parar ver tal fato bisonho.

Executivos, empresários, faxineiros, carteiros, lixeiros, motoristas de ônibus. Todos paravam para ver aquela cena incomum. Um carro parado em uma escada. Até o momento não se sabe o motivo do incidente. Alguns dizem que foi distração. Outros dizem que foi sono. Outros alguns afirmar que foi excesso de álcool. Eu digo que foi sorte, por que já pensou se fosse um ônibus?

Acompanhe aqui a cobertura c ompleta da reportagem.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Imprensa People

Herdeira da imprensa popular do século XIX, a imprensa people tem como objetivo mostrar a maneira como os famosos vivem os dramas, as paixões e as alegrias da vida... enfim, situações do cotidiano que são vistas com outros olhos pelo público por serem vividas por pessoas públicas.
É natural as revistas trazerem estampadas na capa alguma coisa relacionada a algum famoso, seja ela especulação sobre casamentos, namoros, filhos ou um delato de bebedeira e farra, afinal tudo isso interessa – e muito – o público. Mas é preciso tomar cuidado com o que se fala e com a informação que se transmite, porque o leitor vê na pessoa pública, mesmo que inconscientemente, um exemplo a ser ou não seguido.
Um beijo ali, um copo de wisky aqui, tudo é motivo para fotografar, investigar e publicar. Com um flash a pessoa pode passar de vilã para mocinha, de mocinha para vilã, de solteira para acompanhada, de anônima para o atual affair do galã da novela das 8.

Mas, até que ponto a vida de uma pessoa pode ser “invadida” assim?
Tudo bem que quando você aceita ser um famoso, você aceita também ser alvo de paparazzis, curiosos e capa de revista, mas é de direito deles (paparazzis) seguirem você por onde você vá?
Muitos artistas já tiveram atrito com a imprensa people. Cameron Diaz, por exemplo, já foi acusada de quebrar a câmera de um fotógrafo, Carolina Dieckman entrou com um processo contra o Pânico! e Amy Winehouse conseguiu um pedido para que os paparazzis fiquem longe dela.


As pessoas que fazem esse tipo de trabalho são criticadas ao extremo pela própria mídia que compra essas informações para poder vender mais. Ignácio Ramonet diz em seu livro “A tirania da comunicação” que os paparazzi não são mais do que o resultado da situação geral da mídia, uma situação dominada pelo mercado e pelo lucro e que essa situação, muitas vezes constrangedora, não acabará enquanto existirem pessoas que gostem desse tipo de informação.
Depois responda a nossa enquete: " É de direito da imprensa invadir a vida de alguém para informar o público? "

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Informação é apenas mercadoria?

Por Carolina

“O que há de mais terrível na comunicação é o inconsciente da comunicação” (Pierre Bourdieu)

Com os avanços tecnológicos e a implantação de jornais e revistas eletrônicos, muitos jornalistas tratam a informação apenas como uma mercadoria. Fazem de tudo para dar a informação primeiro e esquecem que para informar bem, é preciso estar bem informado.
A credibilidade que foi depositada nos jornais impressos quando estes surgiram se deu pelo fato de eles apresentarem matérias raras, coisas que ninguém sabia que existiam. Hoje em dia, a credibilidade de uma notícia, se dá devido ao fácil acesso a Internet, as pessoas podem ver a qualquer tipo de matéria, seja ela feita por apenas um texto, ou apresentada por um jornalista sorridente que conecta as pessoas e dá mais veracidade às notícias.
O mercado da comunicação é cada vez mais ativo e competitivo, como já foi dito mais acima, alguns tratam a informação como mercadoria. Exemplo disso é a imprensa britânica que é considerada a mais competitiva do mundo com jornais que estão engajados numa luta sem piedade de todos contra todos, e onde todos os tipos de golpe são permitidos (baixa de preço de venda, prêmios promocionais, compra de confidência, etc.).
A morte da Princesa Diana, por exemplo, deu aos jornais britânicos, que estampavam o rosto dela nas capas, ou anunciavam na sua manchete a sua morte, os recordes de vendas. Às emissoras de televisão, que fizeram documentários sobre sua trajetória de vida, especularam a sua relação com a família real, e relembraram as suas atividades em favor dos menos favorecidos, o ibope tão esperado. Foi um turbilhão midiático jamais visto em nenhum outro momento.

Fontes: A tirania da Comunicação - Ignácio Ramonet

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Campeonato Brasileiro - Times Paulistas

Por Wesley

Começou neste último domingo (10) mais um Campeonato Brasileiro, um dos campeonatos mais disputados do mundo. Com vinte times e todos os grandes como favoritos, incluindo os candidatos paulistas que desde 2004 são sempre campeões (Santos, Corinthians e São Paulo).
Esse breve texto trará o que cada um dos times de São Paulo tem de melhor no início deste Brasileirão que tem tudo para ser o mais emocionante dos últimos anos.




Começando pelo Corinthians, que vem de recentes vitórias no Campeonato Paulista, e no Brasileiro da série B. O time entra como favorito por ter ganhado o último título como campeão invicto e por ter mostrado um belo ataque. As contratações corinthianas também são assuntos que chamam a atenção e que o fazem mais favorito do que nunca. A grande estrela do futebol MUNDIAL, Ronaldo, contratado pelo time em dezembro de 2008, provou para todos que já está mais recuperado do que nunca, e que agora ninguém mais o pára.
Já o São Paulo entra neste campeonato com o rótulo de o “time a ser batido”. O grande elenco, o tão respeitado treinador, e os últimos três títulos brasileiros consecutivos, fazem do Tricolor Paulista uma ameaça aos outros times e um dos grandes favoritos ao título. Nos últimos meses o tricolor vem deixando a desejar em suas partidas, porém o time sempre começa a competição “mal” e quando todos acham que ele está fora da briga pelo primeiro lugar, surpreende os adversários e se consagra campeão.
O Palmeiras entra na competição com um grande elenco, que conta com Keirrison e Marcos, e vem mostrar para a sua torcida que o time é capaz de ganhar uma competição. Após um início de ano conturbado com manifestações dos alviverdes antes mesmo do inicio do Campeonato Paulista, o ambiente ficou conturbado e pesado, principalmente nas primeiras rodadas da Copa Libertadores da América, nas quais o time passou com dificuldades pelos seus adversários. O verdão estreou com uma vitória no Campeonato Brasileiro, e já se acertou com a torcida que espera ver seu time ser pentacampeão esse ano.
E por íltimo, mas não menos importante vem o Santos que ainda está abalado por ter perdido o Campeonato Paulista para o Corinthians. O time tem jovens jogadores como Neymar e Paulo Henrique, conhecido como “Ganso”, e aposta na mistura entre juventude e experiência para se dar bem nesse Campeonato.

Este Brasileirão tem tudo para ser o melhor campeonato de todos os tempos, e conta com a volta de craques consagrados como Ronaldo (Corinthians), Adriano (Flamengo) e Fred (Fluminense). Existem ainda outros times favoritos ao título, como os do Sul – Internacional e Grêmio -, o glorioso Cruzeiro, de Minas Gerais, e a dupla carioca mais tradicional: Fla-Flu. Mas isso, já é assunto para outro post.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

IMPARCIALIDADE JORNALÍSTICA?

Por Carolina

Um assunto polêmico, uma discussão que nunca acabará. A imparcialidade jornalística é discutida todos os dias pelos profissionais da área e até mesmo pelos admiradores de uma boa matéria.Entendemos como imparcial, tudo aquilo que é “justo”, ou que não favorece nenhum lado de alguma história. Dizem que no jornalismo, apesar de ser difícil para alguns, é uma “regra” utilizar da imparcialidade nas notícias e matérias.
Vejamos um “texto-piada” para podermos entender melhor o termo: imparcialidade jornalística.


Dois meninos estavam a sair do Estádio de Alvalade, quando um deles é atacado por um cão, da raça Rottweiler. O outro menino, imediatamente, agarra num tubo de metal e dá com ele na cabeça do animal, matando-o , permitindo assim que o amigo escape apenas com alguns arranhões. Ao ver a cena, um jornalista que passava pelo local correu para ser o primeiro a cobrir o acontecimento e escreveu no seu caderninho:
"Jovem verde e branco, salva amigo do ataque de um cão." - Mas eu não sou verde e branco, disse o menino. E então, o repórter corrige para: "Bravo pequeno herói benfiquista salva amigo das garras de animal feroz". - Mas eu também não sou benfiquista, disse o menino novamente. - Desculpa outra vez, apenas pensei que como estamos em Lisboa e não és verde e branco, deverias ser benfiquista. -Afinal, de que equipa és tu? - Sou Portista. E o repórter volta a escrever em seu caderninho: "Delinquente portista assassina brutalmente animal doméstico indefeso"

Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=65772.0

No texto, o repórter deixou claro que para ele, existiam apenas dois times bons em Portugal, e que o outro era sinônimo de violência. Uma matéria se divulgada assim, com uma opinião pessoal explícita, e digamos que, preconceituosa, pode não agradar a muitas pessoas (no caso do exemplo, não agradaria os torcedores, jogadores e dirigentes do Porto), e até mesmo acarretar problemas para o meio de comunicação (processos e afins).Para evitar desgastes posteriores, os meios de comunicação tem processos rigorosos de apuração e verificação das matérias, buscando sempre fontes adequadas e qualificadas para falarem do assunto em questão, além de checarem inúmeras vezes a informação.Claro que para uma pessoa que transmite a informação para os outros, é quase impossível não dar opinião, é necessário ter bom senso e pensar em como isso vai influenciar e atingir o público.


Afinal, existe ou não a imparcialidade jornalística? Responda a essa questão na nossa enquete.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Questionando os questionadores

Por Felipe

Uma nova tendência tem crescido muito entre os meios de comunicação; até pela nossa atual pobreza de acontecimentos relevantes; e tem se expandido cada vez mais entre os profissionais da imprensa; é a tendência do questionamento "questionável". Antigamente, grandes sábios da comunicação questionavam as injustiças de séculos atrás fazendo um serviço de esclarecimento e fortalecimento da população; sempre foi uma função honrosa que estes comunicadores exerceram com maestria e por isso, estão marcados na história e são considerados gênios até hoje.
Mas hoje em dia, jornalistas não tão esclarecidos, tem a falsa impressão de que o bom questionador e dado pela quantidade de questionamentos que faz e não pela qualidade dos mesmos, e consequentemente passam a discordar de tudo que existe apenas para se destacar daqueles que concordam sobre um determinado assunto, estas pessoas conhecidas como "do contra" após um certo tempo irritam seus espectadores, e se torna insuportável acompanhar seus comentários, apelativos e que imploram por atenção.
Devido a difusão desta ideia na imprensa nacional, leitores e espectadores assumiram mais uma função; agora não basta apenas receber informaçãoes, temos também que "peneirar" aquilo que realmente vai agregar conhecimento, e separar daquilo que não nos servirá para nada. Os nossos novos comunicadores precisam perceber que discordar de coisas óbvias não fazem deles questionadores como os de antigamente. Um jornalista que faz um bom questionamento por mês e mais bem visto que um que faz um questionamento inútil por dia.
E que essa seja regra a ser seguida pelos nossos colegas da comunicação; que eles entendam o conceito do questionamento "questionável", que significa exatamente isso, antes que você levante um assunto a ser discutido, questione seu próprio questionamento, se questione, só assim você conseguirá ter a segurança necessária para defender seu ponto de vista perante a outros questionadores.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Jornalismo de Serviço e suas influências

Jornalismo de Serviço

É um texto/matéria jornalístico(a) que presta serviço ao leitor. Com informações úteis, imediatas e que possam ajudar na vida do leitor.
Desde que surgiu, como um meio de ajuda ao governo o jornalismo de serviço já passou por muitas modificações. O que até pouco tempo atrás chegava a apenas algumas editorias, hoje já chega em quase todas.
__________________________________________________________________


As Editorias e as Influências

Existem inúmeras editorias que podem ser encontradas nos jornais: política, economia, esportes, saúde... Cada uma delas com sua peculiaridade, no entanto, todas apresentam um único propósito: Informar a sociedade.

A influência que o jornal e o jornalismo de serviço, em seu todo, exercem sobre a sociedade, é algo que vem desde o surgimento da imprensa em 1808, e é bastante significativa, já que este contém informações que são práticas para a vida do leitor, e tem matérias que fazem parte da sua realidade.


Um exemplo desta influência é o caderno que trata de saúde, que traz além de matérias sugestivas, sobre avanços da ciência na medicina, emagrecimento, dicas de locais para massagem ou SPA, ou assuntos sobre doenças etc., um espaço onde o leitor pode publicar suas dúvidas, que serão respondidas por especialistas.
Quando alguém lê esse caderno de saúde em um jornal, na maioria das vezes está à procura de uma qualidade de vida melhor. Supondo que um jornalista escreva uma matéria sobre a quantidade necessária de alguns alimentos (carnes, produtos lácteos, verduras, massas, pães, frutas e fibras) em uma refeição, e ao lado, tenha uma imagem de uma mulher magra, se confiar cegamente na notícia, o leitor irá comer a exata quantidade proposta pelo jornal, sem nem mesmo consultar um médico ou uma nutricionista, e então acabar com algum problema de saúde ou não chegar ao resultado esperado.

Os jornalistas, querendo ou não, podem ser vítimas de desinformação, dando informações parciais, tanto no sentido de incompletas, como tendenciosas. É preciso ter cuidado para que isso não ocorra, já que as pessoas adquiriram o hábito de ler jornal, não só pela facilidade de encontrá-lo, mas também pela notícia compacta e precisa, e depositam imensa credibilidade nesses veiculos de comunicação.

Temos abaixo, um video, feito pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais, onde o jornalista Eugênio Bucci, fala da credibilidade e valorização dos veículos de comunicação.